Cristina Arraes
O sol que brilha aqui
Não é o mesmo que brilha aí
Para cada um, um futuro
Para cada um, uma saudade
Um dia, pudemos unir
Nossos gritos de alegria
Que juntos cortaram o ar
Anunciando nossos projetos
Onde ficaram os planos?
Que sonhos deixamos para trás?
Perdeu-se aquele pacto profundo
De nunca desistir de procurar
Hoje recebo o sol que se anuncia
E penso no sol de minha infância
Antigos momentos que se fazem presente
A saudade do aroma de ingênuo despertar
Onde está você, como amanhece?
E o velho quarto, que foi feito dele?
Paredes amigas que nos ouviramChorar,
sonhar, cair e levantar
E juntos fomos crescendo
Nossos dias nos mostrando
A montanha a galgar
O céu a esperar
Hoje, gosto da vida
Não do jeito que gostava
Amava o que não conhecia
Agora procuro para mais amar
Tenho notícias de nossa infância
O velho quintal, a velha casa
Tudo volta e cria vida em meu coração
Para minha alma poder se acalmar
Nossa juventude cheia de sonhos
Os risos de quem tudo ainda tinha a construir
Foram-se os risos
Ficou a alegria de continuar
Nesta busca incessante
Muitos se foram, muitos chegaram
E o dia que renasce, agora sei
Traz você para junto de mim
Escrevemos juntas porque nos amamos, porque gostamos de visitar o antigo espaço de nossa infância, porque participamos dos mesmos anseios. As pessoas dirão: como os mesmos anseios? Temos como resposta, que a irmandade nos trouxe isto: os sonhos se misturam, as saudades são comuns. Finalmente queremos dividir tudo isto com nossos mais caros amigos.Espero que gostem. Deixem comentários. Com carinho. Cristina e Vânia.
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