Vânia Moreira Diniz
Meu grito é de amor,
Meu grito é de dor,
Meu grito é de compreensão
E ecoa dentro do coração.
Meu grito transborda minha alma,
Ultrapassa os momentos de certeza,
Meu grito vibra, tremula e alucina,
Para depois erguer-se na confiança.
Meu grito pede, exige e implora.
Meu grito ultrapassou os anos,
Questionou os momentos de insegurança,
Viveu em meio às dores e vacilações,
Meu grito refletiu ansiedades da incerteza.
E espargiu frenesi e alucinações.
Meu grito sofreu nas aflições alheias,
Dilacerando minhas entranhas e
Procurando uma trégua em seus sons
Pedindo-me singularmente calma,
Meu grito é de profundidade e agonia.
Meu grito é de amor,
Meu grito é de desejo,
Meu grito quer apenas compor,
Meu canto de liberdade e esplendor.
Meu grito é de solidariedade e calor.
Meu grito se mistura a sons intensos,
Que pedem suavidade e inclusão,
Simbolizam tristemente opressão
E se esvaem pelos confins do mundo
Vânia Moreira Diniz
Escrevemos juntas porque nos amamos, porque gostamos de visitar o antigo espaço de nossa infância, porque participamos dos mesmos anseios. As pessoas dirão: como os mesmos anseios? Temos como resposta, que a irmandade nos trouxe isto: os sonhos se misturam, as saudades são comuns. Finalmente queremos dividir tudo isto com nossos mais caros amigos.Espero que gostem. Deixem comentários. Com carinho. Cristina e Vânia.
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